22 janeiro 2008

Histórias Que Fazem a Gente se Emocionar


Eu sempre gostei mais de histórias do que de História. Principalmente aquelas contadas pela mãe, pelos avós, pelo livro, pela TV, pelo filme. Tenho uma especial predileção por livros e filmes. Consigo me transportar pra dentro deles, sinto cada uma das emoções. Dou risada, choro, sinto raiva, alegria, alívio. Freud deve ter alguma explicação pra isso.

O primeiro livro a me emocionar foi O Meu Pé de Laranja Lima. As duas surras memoráveis doeram em mim. Fui solidária com o Zezé até a última página. E chorei com ele. Como chorei com Os Meninos da Rua Paulo.

Ri muito com O Diário de Um Magro – isso mesmo, magro – e recorro a ele sempre que preciso reunir forças pra encarar uma dieta, o que não é pouco freqüente. Tanto que quando foi lançado O Diário de Um Magro 2 corri para a livraria.

O Diário de Bridget Jones me deu um grande alento: existem outras pessoas como eu na face da Terra. Não sou a única neurótica do planeta. Já Marley e Eu me fez rir e chorar. Meu cachorro também não é o único cachorro hiper-ativo, destruidor de móveis, plantas, chinelos e tudo o mais que encontrar pela frente.

O primeiro filme que lembro de ter me emocionado profundamente foi E.T. Aquelas bicicletas voando ficaram pra sempre na minha memória. E.T. Telefone. Minha casa. Aquele monstrinho lindo de tão feio me fez chorar. E rir muito quando tomou cerveja.

Pão e Tulipas é tão leve que um desatento pode achar a história um pouco boba. Mas bobo é quem não vê a beleza do filme. Ainda há tempo, diz a película, seja feliz. O Carteiro e O Poeta primeiro conheci por livro, depois assisti ao filme. Filmes não costumam fazer jus aos livros, mas este fez. Emocionante. Tanto quanto O Último Beijo.

O Filho da Noiva é um dos filmes mais lindos que já assisti. Há mais três filmes que coloco no mesmo patamar: Depois Daquele Baile, Em Busca da Terra do Nunca e As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu. Me emocionei. E chorei.

O Labirinto de Fauno me transportou pra realidade fantástica, Minha Vida Sem Mim chegou a corroer minha alma, Central do Brasil me trouxe de volta à realidade e A Máquina me fez novamente acreditar em sonhos.

São tantos livros e tanto filmes que li e assisti. Mas muito mais são os livros e filmes que gostaria de ler e assistir. São histórias de vida e morte. São histórias de gente. São histórias de sentimentos. São histórias que fazem a gente se emocionar.


Larissa é emotiva e sentimental, mas não deixa que os outros saibam disso. Mantém seus sentimentos fechados a sete chaves e é por isto que vem tentando escrever aqui quase todos os dias.

3 comentários:

Angel disse...

O filme que me derrubou pela primeira vez foi E o vento levou. Chorei no primeiro dia até cansar, com medo da guerra. E no segundo chorei pela história de Amor. Mas o "tudo de bom" foi Sociedade dos Poetas Mortos". Tantas vezes assistidas, tantas vezes choradas.

Marcelo Andrade disse...

Eu li e gostei da sua postagem que surgiu na minha frente por um mero acaso. Sou igual a você: choro e me emociono diante de uma boa história , seja ela em forma de livro, de filme ou até mesmo em programas de tv. E a propósito: se ainda não assistiu, te recomendo os seguintes filmes (mais para enxergar a real beleza dentro de algum deles é preciso um olhar bem atento):
- Grande Menina, Pequena Mulher ; A corrente do bem ; O som do coração e alguns outros do genero .
Não deixe de assistir 'Grande Menina, Pequena Mulher' .
Um forte abraço !

Débora Andrade disse...

"Larissa é emotiva e sentimental, mas não deixa que os outros saibam disso. Mantém seus sentimentos fechados a sete chaves e é por isto que vem tentando escrever aqui quase todos os dias."

Perguntei-me: "Quem ela descreve? A mim?"
Parabéns pelo blog, pelo sentimento, e por escrever aqui quase todos os dias, porque com certeza não apenas TE faz bem, a nós, também.